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O Brasil e o Islã: uma reclamação acintosa

O sheikh Ali Taha e o ministro Alexandre de Moraes após reunião na Superintendência da PF, no Rio, na segunda-feira (8).


Representantes da comunidade islâmica no Brasil expressaram sua preocupação com o que entendem ser um “aumento da discriminação contra muçulmanos no país”, principalmente por causa do medo de atentados terroristas. Em princípio, nos poderíamos até considerar justa tal preocupação, pois em nações livres não deve haver discriminações de nenhum tipo. No entanto, no mínimo, a manifestação dessa liderança se torna hipócrita quando ela simplesmente se cala em relação à maneira como representantes de outras religiões são tratados nos países de maioria muçulmana.

Por aqui, a comunidade árabe se estabeleceu, cresceu livremente e tem todas as suas liberdades garantidas, e, somente agora, diante dos fatos que têm aterrorizado o mundo, começa a surgir alguma precaução contra possíveis atentados, principalmente por causa de um evento da magnitude das Olimpíadas. Aqui os islâmicos podem fazer o que bem entendem, principalmente expressar sua fé, sem que ninguém os incomode. Já nos países árabes, onde os muçulmanos são maioria e mesmo sem qualquer ameaça aos seus respectivos governos e povos, os cristãos não podem sequer levantar um templo para exercer sua religião, menos ainda se manifestar em favor de sua fé, quanto mais ir aos representantes máximos daquelas nações exigir que haja menos discriminação.

Naqueles países, nem se deve falar em discriminação, o que seria um eufemismo. O que ocorre por lá é perseguição mesmo, com, no mínimo, tolhimento de liberdades fundamentais, podendo chegar até a condenações capitais.

Portanto, quando os líderes islâmicos no Brasil, ao sinal de uma mínima preocupação (justificada, aliás) com possíveis atentados terroristas, já se levantam, a ponto de marcarem uma audiência com um ministro de Estado, tripudiam sobre os cristãos perseguidos e mortos aos milhões nos países maometanos, e tentam mostrar a força que têm, como se mandando um recado para a nação que os acolhe.

Na verdade, enquanto eles não se manifestarem sobre como os religiosos não-muçulmanos são tratados nos países do Oriente Médio e da África, fingindo que o que estão fazendo por aqui é apenas uma reivindicação justa, não devem ser ouvidos por ninguém.

Reclamar de discriminação em um país que lhes dá tudo e lhes permite tudo, enquanto silencia sobre a dura perseguição que cristãos sofrem nos países árabes é um acinte. Dizer que os muçulmanos estão sofrendo preconceito, em um país que abriu plenamente as portas para eles, enquanto onde o governo é islâmico, os cristãos são vistos com desconfiança, quando não perseguidos, é uma provocação.


Esses líderes religiosos muçulmanos, na verdade, não são sérios. Sua reivindicação é nada menos que um insulto. O que protestam é ridículo comparado ao que omitem. Por isso, sua atitude é vergonhosa.

(Foto: Alessandro Ferreira/G1)

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